Entre as diversas imagens
Refletidas no espelho,
Vejo minha face,
Revejo esse rosto familiar
Mas desconhecido.
Essas rugas tão novas,
Esse olhar disperso,
Esse sei lá de sem nexo,
Sem côncavo, Sem convexo,
Sem sorriso e com complexos.
Poeta atlético,
Informatizado,
Cibernético,
Mas homem sedentário,
A sós com a poesia... Solitário.
A casa desarrumada,
A alma desgrenhada,
A barba despontada,
Roupas não lavadas,
Pernilongos e picadas.
As horas repetem-se em ciclos,
Esquisitos e aflitos minutos,
Que passam ligeiros,
E como meninos arteiros
Brincam de me envelhecer.
E a arte pula em sentimentos,
E os sentimentos saltam em palavras,
As palavras tornam-se versos,
E o que deveria ser complexo
Em rimas transforma-se em afeto.
Reflexos no espelho
De alma cansada,
Mas plenamente engajada
Em seguir na estrada de luz
E que seja encantada.
Devolva-me do reflexo essa luz
Que a toda matéria induz
A brilhar em freqüência e
Vibração...
Vibração...
Conquista que em ondas pode ser vista.
Adoro teus textos.Você escreve verdades em poesias.E fico cada vez mais extasiada com as verdades que passas.Te adoro viu!Não mude.Continue assim.Beijops poéticos.
ResponderExcluirTeu poema singelo e criativo me fez vislumbrar um coração encantador... Espero que tu não tenhas colocado ponto final ao blog ele é perfeito!
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