MARX E O CAPITAL
Capital é mundano,
Insensível e profano
Deita em qualquer cama
O que lhe dá prazer é muita grana.
Só anda com os poderosos
Mesmo sem caráter e ardilosos,
Só toma champanhe e vinhos caros,
Passeia em lindas Ferraris.
Capital não tem limites,
Não anda com pobre
A ele diz não insiste,
Para mim você não existe.
Um dia Karl Marx
Filosofo e economista,
Percebeu logo de vista o valor de Capital
E todo o seu potencial.
Capital poderia ser direcionado,
Trabalhado e educado
Repartindo suas virtudes
Já que sempre teve tanta saúde.
Capital não deveria ter preconceitos
E oferecer também seus vastos braços
A todos de qualquer classe
Sem limites de credos e idades.
Capital se especializou e ficou mais rico
Intervindo até nos
Processos de trabalho
Mas sempre distante de qualquer operário.
O produto do trabalho ele logo percebeu
Torna-se uma mercadoria,
Marx e o Capital não se entendiam
Em teses e teorias discutiam.
Marx queria casar Capital com a Classe Trabalhadora,
Teriam além da prole bens,
Dividir Capital com a Classe Trabalhadora
Para Marx era uma ideia sedutora.
Capital se revoltou, pois só queria amizade de nobre e
doutor
Classe Trabalhadora não interessava
Ele queria apenas o fruto do que ela produzia
E do excesso que sobrava apenas à elite se aproveitava.
Capital prosperou e
Foi além de qualquer fronteira,
Acima de países e suas bandeiras
Torno-se um verdadeiro proxeneta.
Capital agora compra absolvição,
Em liminares é digno e cidadão,
Compra tudo que é material,
Já vendeu até terreno no céu.
Amigo querido de estelionatários, passeia entre empresários, políticos e salafrários, assim ele se Apresenta; “Sou cínico, cruel e cara de pau, em juros acima do bem e do mal muito Prazer sou o Capital”.
MARX AND THE
CAPITAL
Capital is mundane,
Insensitive and
profane
Lies in any bed
that gives pleasure
is a lot of money.
Walk alongside the
powerful
Even without
character and cunning,
she drinks
champagne and expensive wines,
Ride in beautiful
Ferraris.
Capital knows no
bounds,
Does not walk with
the poor
tell him, don't
insist,
To me you don't
exist.
One day Karl Marx
The philosopher and
Economist,
realized the value
of Capital
And all its
potential.
Capital could be
directed,
Worked and polite
sharing virtues
since it always had
such health.
Capital shouldn't
have prejudices
And also offer its
vast arms
for everyone, from
any class
Without limits of
creeds and ages.
Capital specialized
and became richer
Intervening even in
Work processes
But always distant
from any worker.
The product of
labour, he soon realized
Makes a commodity,
Marx and the
Capital didn't get along
In theses and
theories discussed.
Marx wanted to
marry Capital with the working class,
Would have beyond
offspring, capital assets,
for Marx, sharing
Capital with the working class
It would be a
seductive idea.
Capital revolted,
because only wanted friendship with nobles and doctors
Working class don't
matter
He wanted only the
fruit of what she produced
And excess that was
left only to elite took advantage.
Capital flourished
and
Was beyond any
border,
Above countries and
their flags
it became a real
pimp.
Capital now buy
absolution,
In injunctions is
worthy and citizen,
Buy everything that
is material,
Has sold even
ground in the sky.
Dear friend of
swindlers,
Strolling among
businessmen, politicians and scoundrels,
So he presents
himself; "I'm cynical, cruel and cocky,
In interest above
of good and evil, nice to meet you I'm the Capital ".
Incrível!
ResponderExcluirO capital é oportunista.
Andriz vim do Recanto das Letras conhecer teu blog.
ResponderExcluirParabéns pelo espaço e conteúdo.
saudações poéticas.
http://marlifranco.blogspot.com.br/
http://marlifrancofotos.blogspot.com.br/
AMIGO ANDRIZ, GOSTEI DO SEU TRABALHO. ESTÁ DE PARABÉNS. OBRIGADA PELO CONVITE. ABRAÇOS CARINHOSOS.
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