terça-feira, 2 de julho de 2013

       IMPUNIDADE E CORRUPÇÃO






Impunidade e corrupção
São irmãs que vivem abraçadas
Em zelo e cuidados dão-se as mãos,
Vivem em nobres e insuspeitos salões.

                 


Cada uma tem sua característica
Mesmo filhas da mesma mãe
Personalidades distintas
Mas em matéria de ganância faminta.

Corrupção é livre e sedenta
Tendo como único intento
Ter e possuir mesmo que tenha que transgredir
Comprar, pilhar ou acharcar... Sempre quer lucrar.


Impunidade é lerda e covarde
Fecha os olhos a verdade,
Não apura injustiças,
Defende e esconde a carniça.




São gêmeas e siamesas
Uma só existe para a outra,
Em rios de tristeza e degradação
Sujam de sangue e rancor as próprias mãos.

Insensíveis e desumanas
Traem e são insanas
Uma pela ação, outra
Por covarde e triste omissão.


Juntas são tiranas
Fazendo parte do mesmo plano
De roubar e pilhar
E aí de quem reclamar.

Corrupção é faladora e canastrona
Gosta de politicagem
Com lindas jóias faz a melhor imagem
Transformando o erário em miragem. 

Impunidade estudou direito
Aprendeu a fundo e com zelo
As brechas da legislação
Apenas para que nunca prendam sua irmã.

                    


Malvadas e desalmadas,
Perversos fardos para o estado,
Cruéis e dissimuladas
Podem e devem ser dizimadas.

O povo é que abre a porta
A ele cabe a revolta,
Nunca mais aceitando
Profanos em governo e comando,

Indignado o povo exige respeito,
Ser tratado com carinho e zelo,
Pois paga-se pesados fardos
Para enriquecer bandidos desalmados.

Que a terra viva a plenitude
De carregar seres que tenham virtude
Em solicitude governem em bondade
Ressaltando em qualidade honestidade e integridade. 





Honestidade e integridade unidas também são irmãs,
 Diferentes de impunidade e corrupção
Tem boa índole e coração e juntas ao povo clamam
Fora “corja de ladrões”.




Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.


                                                         Ayn Rand (Filósofa Russo Americana-1920)



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