terça-feira, 19 de junho de 2018


“PROBREMA” 



                               
                                O português romanesco
                                Era falado por brutos,
                                Hoje eruditos discriminam
                                À simplicidade resolutos.


                              Dificultam à gramática,
                              No elitizar e rebuscar,
                              No não aceitar o coloquial
                              Colocam o foco principal.


Não se leva em conta regionalidades
Acima de populares realidades,
Culturas mesmo às incongruentes reúnem
Saberes de povos diferentes.


O que dignifica uma nação
É a verdadeira educação
Que crie homens éticos e valorosos,
Exclusão e preconceito não engrandece o sujeito.





Que se normatize a língua
Mais nunca os sonhos,
Que a igualdade compreenda
O diferente irmanando toda gente.


Mais importante que não falar “PROBREMA”
É ter a humanidade que entenda
Nem todos tem acesso à cultura
Mais como homens devem ser alçados à altura.












Que a linguagem também seja veiculo
Que nos abrace à moralidade e irmandade,
Além de regras e fonemas
“Pois tudo vale à pena quando a alma não é pequena”.






3 comentários:

  1. Parabens , a mais pura realidade brasileira.belas palavras.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Maravilhoso texto! Para mim este é um convite a reflexão para se considerar e ficar com o que realmente importa: o abraçar com as palavras e colher_se com elas. Vale a pena reler , apreender e aplicar esses seus versos, meu querido.
    Parabéns meu amigo!

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