sábado, 24 de julho de 2010

CREPÚSCULO







Fitando o horizonte


Vi o sol se por,


Em brilho deslumbrante,


Apagado ao esconder-se no horizonte.






Então chegou você,


Noite escura,


Fria,


Profunda.






Estrelas tentam piscar


Escondidas por densas nuvens,


Meus olhos tentam brilhar,


Escondidos por densa solidão.






Crepúsculo solar,


Crepúsculo de amor,


Vazio, fito o horizonte,


Insignificante diante da saudade.






Na baía


Navios acendem suas luzes,


O mar madorna em suaves marolas


E nada, nada me consola.






Tento dormir em vão,


Pesadelos vêem em profusão,


Neles vejo a ausência que


Submerge... Naufraga consciência plena.



4 comentários:

  1. No crepúsculo o Poeta traduz de forma magnifica o perdido interior externando sentidos clamando a lucidez onde a suavidade do poente flutua na leve bruma do fio que resta de sensatez.

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  2. Um poema encantadoramente apaixonante!!!!!!!!!!!!!!!!! aplausos !!!!! bj saudades

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  3. O entardecer sempre é um bom companheiro quando o observamos; desperta nossos sentidos e faz aflorar pensamentos de toda uma vida. O bom é que o horizonte também representa Esperança. Parabéns, Andriz, por "Crepúsculo"!

    Dalva

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  4. lindo,lindo...
    mas o que será que esse poeta espera junto ao Crepúsculo?
    bibita

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